a minha professora de antropologia queria muito que os seus alunos associassem o início do curso de arquitectura com uma infância no meio de construções com legos. eu, que apesar de gostar da senhora, achava a associação bacoca, quase "assumi" que devia introduzir outras ferramentas de brincadeira com receio de encerrar o espectro de descoberta de áreas de interesse aos meus filhos. queria muito abrir-lhes a amplitude e cheguei à conclusão que construções podem até treinar um cirurgião, um mecânico ou, melhor ainda, nada destas catalogações profissionais do século xx. estamos só no início do século xxi. eu cada vez mais gosto dos brinquedos sem século, com formas puras e multi funcionais. temos a casa sempre aberta a novas peças de lego e encontramos sempre uma maior amplitude de utilizações.
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